COBALTO
Jorge Soares
Mariana Colaço
Melanie Sousa
Elaborado por:
Cobalto Radioativo Co-60
O Co-60 é a forma radioativa do cobalto mais comum, sendo usado para exames médicos, como agentes terapêuticos (radioterapia), e de uma forma crescente para esterilização de especiarias e determinados alimentos [1].
A grande maioria da exposição ao Co-60 ocorre intencionalmente, aquando da realização de exames médicos e tratamentos, sendo que nestes casos, os níveis de Co-60 são altamente controlados.
No entanto, situações de exposição acidental podem ocorrer, como resultado da eliminação inadequada deste composto. Nestas situações o cobalto radioativo pode distribuir-se pelo ambiente, sendo posteriormente ingerido juntamente com água e alimentos, ou inalado. Nestes casos, parte é eliminado nas fezes, no entanto outra é transportada pela corrente sanguínea até aos tecidos, sendo que esta vai ser lentamente eliminado através da urina [27].
O risco de desenvolvimento dos efeitos adversos da exposição ao Co-60 depende da quantidade de Co-60, tempo de exposição, distância da fonte e a forma de exposição ao Co-60.
O tempo de decaimento radioativo é de 5,2 anos, pelo que por vezes é necessário esperar 10 a 20 anos para que locais com grande quantidade de Co-60 possam novamente voltar a ser usados [27].
UTILIZAÇÃO
EXPOSIÇÃO
RISCO
O cobalto radioativo emite radiação gama e partículas beta, sendo estas últimas geralmente absorvidas a nível da pele, não sendo capaz de atravessar o organismo. Porém, a radiação gama tem a capacidade de penetrar o organismo, provocando alterações no material genético e consequentemente podendo levar ao desenvolvimento de cancro, mesmo sem a sua inalação ou ingestão [1].