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O cobalto (Co) é um metal natural e pode ser encontrado, em pequenas quantidades, nas rochas, solo, água, plantas e animais. Na natureza encontra-se combinado com outros elementos como o oxigénio, enxofre e arsénio [1].

 

Este composto é importante do ponto de vista bioquímico, pois é um constituinte da vitamina B12 (cobalamina), essencial para a saúde dos seres humanos [2].

 

O cobalto é geralmente misturado com outros metais para formar ligas que são mais duras e resistentes, sendo utilizadas em várias aplicações industriais e militares, como motores de aeronaves, ímans, ferramentas de corte e moagem e são igualmente utilizadas em próteses, por exemplo da articulação do joelho. Os compostos de cobalto são também usados como corantes de vidro, cerâmica e tintas, como catalisadores de reações orgânicas e industriais [1].

 

O cobalto apresenta diversos isótopos, sendo que o Co-59 é o único estável e são conhecidos 26 radioativos. Destes últimos, destacam-se o Co-57 e Co-60 que são comercialmente importantes. O Co-57 é usado em pesquisa médica e científica e o Co-60 é utilizado para a esterilização de equipamento médico, em radioterapia para tratamento de cancros, no fabrico de plásticos, e irradiação de alimentos [3].

Introdução

Trabalho realizado no âmbito da disciplina de Toxicologia Mecanística no ano lectivo 2013/2014 do Curso de Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto (FFUP). Este trabalho tem a responsabilidade pedagógica e científica do Prof. Doutor Fernando Remião (remiao@ff.up.pt) do Laboratório de Toxicologia da FFUP (www.ff.up.pt/toxicologia/), Portugal.

 

 

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