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A concentração de cobalto pode ser doseada na urina e no sangue, sendo que os níveis detetados, principalmente na urina, são proporcionais à exposição ao composto em questão e podem ser usados como controlo biológico, de forma a avaliar a exposição do indivíduo [25]. No entanto, não permitem avaliar com precisão os potenciais efeitos nefastos passíveis de ocorrerem devido a determinada exposição [8].

 

Os níveis urinários de cobalto diminuem rapidamente após a exposição (no prazo de 24h), pelo que doseamentos na urina refletem principalmente, exposições recentes. No entanto, exposições ocupacionais significativas causam concentrações urinárias elevadas por várias semanas [26].

 

Estudos realizados em pacientes com próteses de substituição da anca mencionaram um aumento da concentração de cobalto na urina cerca de 15-20 vezes superiores à população geral [26].

 

Relativamente ao cobalto radioativo existem 2 tipos de testes possíveis de serem realizados, um para determinar uma possível exposição a elevadas quantidades deste composto e outro para detetar a presença de cobalto radioativo no organismo [3].

Doseamento

Trabalho realizado no âmbito da disciplina de Toxicologia Mecanística no ano lectivo 2013/2014 do Curso de Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto (FFUP). Este trabalho tem a responsabilidade pedagógica e científica do Prof. Doutor Fernando Remião (remiao@ff.up.pt) do Laboratório de Toxicologia da FFUP (www.ff.up.pt/toxicologia/), Portugal.

 

 

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