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Efeitos Cardíacos

O cobalto é um dos metais pesados, juntamente com o cádmio e o chumbo, com maiores efeitos cardiotóxicos. Estes metais apresentam efeitos ionotrópicos e dromotrópicos negativos, para além de poderem levar a mudanças estruturais a nível cardíaco [6].

Efeitos no Homem

No que diz respeito ao cobalto, a exposição por via oral e inalatória  leva à sua acumulação no miocárdio, exercendo toxicidade que se manifesta sob a forma de cardiomiopatias, uma vez que este metal tem a capacidade de formar complexos com macromoléculas intracelulares e de se ligar aos recetores de cálcio intracelulares, antagonizando a sua ação [8].

 

Por outro lado, o cobalto tem a capacidade de estimular os quimiorrecetores do corpo carotídeo, visto que mimetiza um estado de hipóxia.[8]

 

Desta forma, o aumento da cavidade ventricular, por alongamento dos cardiomiócitos, aumenta a probabilidade de ocorrência de uma falha cardíaca visto que o aumento da cavidade ventricular não é acompanhada pelo aumento da massa muscular, pelo que com a contração haverá uma porção de sangue remanescente que não é bombeada, diminuindo, desta forma a eficiência cardíaca [8].

Mecanismo

Efeitos cardíacos provocados pela toxicidade do cobalto [6, 8 e 16].

Trabalho realizado no âmbito da disciplina de Toxicologia Mecanística no ano lectivo 2013/2014 do Curso de Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto (FFUP). Este trabalho tem a responsabilidade pedagógica e científica do Prof. Doutor Fernando Remião (remiao@ff.up.pt) do Laboratório de Toxicologia da FFUP (www.ff.up.pt/toxicologia/), Portugal.

 

 

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